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Apenas um ponto (final).

Sophia é uma menina de 18 anos, que vive com a cabeça na lua e com o coração na mão. A razão fala tão baixo, que por muitas das vezes só parece sussurrar. E quem liga pra razão quando o coração predomina e o desejo vai mais longe?!  A saudade grita, bate e maltrata a pequena. A deixando inconformada o motivo do ''amor e o eterno'' terem acabados. Que de tanto colocar pontos no relacionamento ele virou reticencias e agora se transformou no final, sendo o ultimo, de verdade. Ambas partes não aguentavam tanto sufoco, briga, medo e indiferença. O sentimento estava ali, não sei para ele, mas pra Sophia estava presente, um sentimento meio sujo, escondido entre as feridas e cicatrizes de brigas, choros, desentendimentos. Mas estava ali, intacto, querendo reviver tudo, tu-di-nho, de novo e mais uma vez. Enquanto ela olhava através da janela de seu quarto, seu pensamento se perdia em amargas reflexões, seus olhos não percebiam o que havia ao seu redor. Era como se ela estivesse olhando o seu passado, passado não muito antigo, nem de anos, nem de meses, apenas de dias.  Ela não queria olhar pra trás, porém era inevitável não lembrar e relembrar os momentos vividos, seus ouvidos ignoravam o som que vinha da casa vizinha. E pensava consigo mesma o porquê de quem olhava do lado de fora achar tudo muito simples, que quando não é a pessoa envolvida tudo fica fácil. E lembrava também dos palpites, uns muitas vezes não pedidos, porém lembrava. E vinha milhares de coisas a cabeça, ''ele não presta'', ''esqueça-o'', ''vai viver a sua vida'', ''acabou, pronto''. Todos foram muitos certos, porém tudo na teoria é fácil e na prática é mais difícil.  Foi então que a pequena Sophia abriu seu play list e começou a tocar as músicas que um dia foram a trilha sonora do casal. Um lágrima, duas, três e assim se inciou a guerra da razão e emoção. Ela poderia ser tantas coisas, mas também poderia ser nada. A ironia disso tudo é que ela apenas resolveu ser dele. Porém o destino se encarregou e o tirou, colocando um ponto nisso.  Deixando os momentos dos dois,só a dois, para eles, guardados em um lugar que tempo algum apagará. Na memória e no coração. E ela aprendeu uma coisa com tudo isso, que não basta amar, tem que se doar, igual, meio a meio, por inteiro, juntos!

3 comentários :

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