E eu aqui, tentando escrever palavras e frases que não se juntam, pois não há o que escrever. Talvez escreva parágrafos e parágrafos com vários pontos de interrogações para encher esse espaço que se encontra em branco. É tudo o que eu penso em escrever. Minha mente anda um tanto vazia. Ou não. Talvez possa ser o excesso de coisas que nela se habitam. Tantas perguntas e nenhuma resposta. Eu estou em um momento em que eu tento me encontrar, encontrar respostas em tudo em que vejo, ouço ou sinto. E confesso que não estou obtendo sucesso. Quando eu acho que sei todas as respostas, minhas perguntas mudam, ou melhor, elas aumentam. Quanto mais tento me encontrar, mais me perco. Me perco nos meus pensamentos, nas minhas palavras e em meus atos. Poderia explodir nesse exato momento. Mas muitas pessoas se assustariam com essa minha explosão. Nem todos iriam aguentar. Então me contenho. Tenho medo de ficar nessa mesmice, presa nessas linhas. E se tudo que eu escrever se tornar verdade? e se eu me tornar essa pessoa em que eu demonstro ser em meus textos, o que está aqui não se apagar mais e se eu ter que ser o que escrevi que sou?
Mais perguntas, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. No fundo, mesmo falando que nem sempre escrevo o que se passa em mim, eu sei que todos os textos tem um pouco do meu eu. E sim, eu sou a protagonista de todos eles. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com todos que lêem, sirvam de base para decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher minha noite, como agora. Mudar a minha vida, acabar com o meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu crânio, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.
Confesso que não aguentarei tanto tempo assim e explodirei. Contando para todos que esse eu que eu escrevo, é sim o meu eu.
Mais perguntas, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. No fundo, mesmo falando que nem sempre escrevo o que se passa em mim, eu sei que todos os textos tem um pouco do meu eu. E sim, eu sou a protagonista de todos eles. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com todos que lêem, sirvam de base para decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher minha noite, como agora. Mudar a minha vida, acabar com o meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu crânio, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.
Confesso que não aguentarei tanto tempo assim e explodirei. Contando para todos que esse eu que eu escrevo, é sim o meu eu.
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