(Per)feito pra mim

 Tinha que ser? naquele momento destinado como o ''certo'' para mim, talvez como o ''incerto'' para você.  Chegou do nada - tudo bem que ninguém entra na nossa vida por acaso - e permaceu. Porque? O que? Não sei quais seriam as perguntas certas para eu me fazer. Mas me faço, na intenção de que obterei respostas. Respostas para perguntas feitas e desfeitas, talvez até mal feitas. Incertezas e certezas. O que eu quero é o agora, o aqui. Amanhã se tiver que ser será, mas se pode ser o já, porque não? Uma confusão só. Se eu penso em demonstrar tenho medo de te sufocar, se eu penso em ficar na minha tenho medo que você me deixe pra lá. Talvez se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão. O que mais importa é que eu sei o que eu quero. E tenho certeza. Talvez o meu querer não seja o mesmo que o seu, mas como disse antes da mesma maneira que você me faz um bem demasiado eu posso te fazer também. E se você quiser te faço sentir sensações que jamais alguém ousara de fazer você sentir. Porque eu posso, eu quero e consigo.