Este é um texto totalmente pessoal. Talvez o mais pessoal que eu já tenha escrito até hoje. Tentei abandonar as entrelinhas durante este ano inteiro, tentei ser mais viva, tentei de tudo e não recebi resposta. Não nego que aprendi muitas coisas e que tive que passar por tudo que passei pra aprender coisas que não teria aprendido de outro jeito. Esse ano eu percebi que eu tenho muito o que viver. Tenho 16 anos e não fiz nem meio por cento do que desejo. Tenho matado tantas coisas dentro de mim que há dias em que me olho no espelho e falo: quem é você que tanto me olha e nunca me reconhece? A vida gira e eu estou girando junto com ela, parando de reclamar das coisas que antes reclamava sempre. Você pensa que eu não me canso de mim? Muitas vezes. Banco a louca por medo de morrer de tédio. Medo de muita coisa que nem sei se algum dia eu senti de verdade. Às vezes eu penso que tudo isso, todos esses aí, não passaram de um simples bote salva vidas, de desespero. Não chegava a ser um gostar. Este último, o outro e o outro são a mesma coisa. Desespero. Idealização. Ilusão. Aí então a Cássia Eller canta "eu sou poeta / e não aprendi a amar" Posso não ser poeta, mas ainda não aprendi a amar. Amar, sim eu sei o que é amar, mas... Ah! você ai, entendeu o amar que eu citei. Algumas coisas poderiam ser mais fáceis. Não sei se me sinto aliviada, mas finalmente eu entendi uma porção de coisas sobre minha vida. E não me diga que eu sou nova demais pra isso. Depois de tudo que já passei aqui eu tenho o direito de tentar ser alguma coisa melhor. Estou tentando não me envolver tanto com palavras e mais com atos, com realidade. Realidade é tudo o que tenho precisado. Não me sinto na obrigação de ter que dar explicações às pessoas sobre o que eu faço ou deixo de fazer, nem preciso que elas me obriguem a fazer algo que não quero. Manter os amigos, uma vida tranquila e nunca desistir têm sido meu lema. Talvez você não consiga compreender pelo o que estou passando. Talvez você ache que não é de uma hora para outra que esse tipo de coisa acontece. Talvez você ache que eu estou mentindo. Não tiro seu direito. Muitas vezes eu menti para mim mesma, para que as coisas não fossem tão ruins. Cai, mas, confesso que a queda me fortaleceu, e desde então aprendi a não tentar me enganar mais. Não estamos aqui por acaso. Cada um de nós veio aqui para deixar esse mundo um pouco melhor. Sei que muitas vezes as lágrimas eram a únicas coisas que conseguiam sair de você, mas acredite: tudo passa. Muitas vezes eu pensei em desistir, não estava sendo fácil, mas toda vez que eu sentia que não aguentaria mais, pensava: o pior vai passar. E passou. É de total estranheza não notar beleza nas pequenas coisas, em não rir quando se quer chorar. Dar um só único passo em direção a uma vida melhor é muito melhor do que ficar parado vendo a ela passar. Eu tenho um sonho, você tem um sonho, o mundo tem um sonho. E são as estrelas, as palavras que me guiam...
1 pessoa do singular
Este é um texto totalmente pessoal. Talvez o mais pessoal que eu já tenha escrito até hoje. Tentei abandonar as entrelinhas durante este ano inteiro, tentei ser mais viva, tentei de tudo e não recebi resposta. Não nego que aprendi muitas coisas e que tive que passar por tudo que passei pra aprender coisas que não teria aprendido de outro jeito. Esse ano eu percebi que eu tenho muito o que viver. Tenho 16 anos e não fiz nem meio por cento do que desejo. Tenho matado tantas coisas dentro de mim que há dias em que me olho no espelho e falo: quem é você que tanto me olha e nunca me reconhece? A vida gira e eu estou girando junto com ela, parando de reclamar das coisas que antes reclamava sempre. Você pensa que eu não me canso de mim? Muitas vezes. Banco a louca por medo de morrer de tédio. Medo de muita coisa que nem sei se algum dia eu senti de verdade. Às vezes eu penso que tudo isso, todos esses aí, não passaram de um simples bote salva vidas, de desespero. Não chegava a ser um gostar. Este último, o outro e o outro são a mesma coisa. Desespero. Idealização. Ilusão. Aí então a Cássia Eller canta "eu sou poeta / e não aprendi a amar" Posso não ser poeta, mas ainda não aprendi a amar. Amar, sim eu sei o que é amar, mas... Ah! você ai, entendeu o amar que eu citei. Algumas coisas poderiam ser mais fáceis. Não sei se me sinto aliviada, mas finalmente eu entendi uma porção de coisas sobre minha vida. E não me diga que eu sou nova demais pra isso. Depois de tudo que já passei aqui eu tenho o direito de tentar ser alguma coisa melhor. Estou tentando não me envolver tanto com palavras e mais com atos, com realidade. Realidade é tudo o que tenho precisado. Não me sinto na obrigação de ter que dar explicações às pessoas sobre o que eu faço ou deixo de fazer, nem preciso que elas me obriguem a fazer algo que não quero. Manter os amigos, uma vida tranquila e nunca desistir têm sido meu lema. Talvez você não consiga compreender pelo o que estou passando. Talvez você ache que não é de uma hora para outra que esse tipo de coisa acontece. Talvez você ache que eu estou mentindo. Não tiro seu direito. Muitas vezes eu menti para mim mesma, para que as coisas não fossem tão ruins. Cai, mas, confesso que a queda me fortaleceu, e desde então aprendi a não tentar me enganar mais. Não estamos aqui por acaso. Cada um de nós veio aqui para deixar esse mundo um pouco melhor. Sei que muitas vezes as lágrimas eram a únicas coisas que conseguiam sair de você, mas acredite: tudo passa. Muitas vezes eu pensei em desistir, não estava sendo fácil, mas toda vez que eu sentia que não aguentaria mais, pensava: o pior vai passar. E passou. É de total estranheza não notar beleza nas pequenas coisas, em não rir quando se quer chorar. Dar um só único passo em direção a uma vida melhor é muito melhor do que ficar parado vendo a ela passar. Eu tenho um sonho, você tem um sonho, o mundo tem um sonho. E são as estrelas, as palavras que me guiam...
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