Tudo mudou, por mais que difícil, mudou. Ainda não terminaram os meus desejos, muito menos minhas crenças. O que mudou foi a minha forma de enxergar a vida, vida a qual vivia por viver. Hoje possuo propósitos, os meus planos estão sendo analisados numa mesa de psicólogo, e o meu coração, exposto numa maca de necrotério. Trocaram tudo, o que pedi e o que eu nunca teria coragem de mudar. Me disseram que a mudança seria dolorida, eu não senti dores, deve ser porque eu ainda não tive perdas, e as que tive, deveriam acontecer. Por um bom tempo fiquei mais feliz, depois que me tiraram o coração, colocaram um novo cérebro, tão grande que me fazia rever os meus sentimentos. Além da mudança, pedi um novo fígado, só assim quando sentisse dores, tomaria um remédio e logo passaria. Por esse tempo, aprendi a sorrir verdadeiramente, cumprimentei até os inexistentes e fiz de mim um novo ser. Posso confessar, sempre tive medo de perdoar, como muitos dizem “O perdão é a virtude dos fortes”. Ergui minha cabeça, pensei diferente e me doei um novo rumo, rumo de esperança, de um único propósito, trazer de volta a minha paz. Quando pequena poucas coisas aprendi e uma delas foi, a mudança é a lei da vida.
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