Achei que quando nos víssemos a saudade passaria, mas ela só aumentou. Pensei que quando nos beijássemos a vontade morreria, mas ela só cresceu. Imaginei que depois de estarmos juntos a ansiedade acabaria, mas ela só começou... Então eu vi que não sabia de absolutamente nada, que desconhecia totalmente o poder do amor e o efeito que ele causa sobre nós. E descobri, que quanto mais perto eu estiver de você mais perto eu vou querer estar, porque qualquer tipo de aproximação nunca será próxima o bastante para meu desejo matar. E percebi que a despedida após uma tarde lado a lado será mil vezes mais dolorosa do que a distância de dias e dias. E soube que os poucas horas distante de quando se está junto sempre deixa uma falta a mais de você do que todos aqueles meses de quando estávamos afastados de verdade. Porque o fato de ter quem se ama em nossas mãos faz a gente pensar que tudo será mais tranqüilo, mais perfeito, mais confortável e satisfatório... Quando na verdade, se essas pessoas estão em nossas mãos, mantemos ainda mais cuidado para não perdê-las, temos ainda mais medo que algo dê errado, e por isso a pior coisa do mundo é vê-las um pouquinho só longe, mesmo que seja questão quilômetros. A nossa maior vontade sempre será tê-las o tempo todo por perto. Quando não a temos nas mãos, quando sabemos que elas não são nossas nem tão pouco nos pertence, a dor é grande sim, pois é horrível não sermos correspondidos, mas não é tão forte quanto a de ter e não poder tocar. E quanto mais a temos, maior será nosso desejo de tê-las, maior será a saudade ao dar as costas e partir, maior será a vontade de ficar ali pra sempre, maior será a ansiedade de encontrá-las novamente. E ao contrário do que todos pensam... Amor correspondido também dói, muitas vezes o tanto quanto, ou até pior.
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